Thursday, March 10, 2011

Mais sobre a India



Delhi, o portão de toda a Índia. Que nos vai permitir a entrada no Mundo Encantado do Rajastão.
Os primeiros cheiros, os primeiros ruídos, a Índia estendendo-se diante de nós........
Delhi e o Mausoléu dedicado a Ghandi. Mandawa, a “galeria a céu aberto do Rajastão”, tal é a riqueza que possui. Jaisalmer onde celebraremos o Diwali, o magnifico Festival das Luzes, o apogeu de adoração a Lakshmi, a Deusa da Riqueza na sua faceta mais benevolente, cumprindo todos os desejos dos seus adoradores.
O Deserto vem ao nosso encontro...ouvir o silêncio....olhar o infinito.
Na Cidade Azul espera-nos Lord Krishna, na Cidade Rosa o regresso ao passado num passeio de Elefante encosta acima até ao Amber Fort, uma Fortaleza assente no topo da montanha, de onde se pode divisar Jaipur em toda a sua magnitude.
Em Udaipur, e também em Kajuraho, tomaremos tempo para visitar alguns dos mais belos Templos da India. O Templo é, segundo a filosofia Hindu, o lugar onde cada um pode ver o Mundo “de cima”, onde os filhos de Deus podem achegar-se a Ele sabendo que o conhecimento Divino será revelado. Lord Ganesh, fará as honras.
Chegaremos a Pushkar passado o “Ashtmi” mas muito antes de “Poornima”, a Lua cheia que marca o encerramento da mais famosa feira de gado do Mundo. Também aí a Índia nos abraçará, também ai ela nos ensinará e proverá bênçãos de conhecimento, tornando-nos mais unos com a Natureza.
Chegamos a Varanasi, nas margens do Rio Sagrado, a cidade berço do Budismo, assim designada por Gautama Buddha. Aí, poderemos ser abençoados por um Homem Santo, vislumbrar o que nos pode parecer um fantasma de tão leve e rapidamente que se move, no seu sari branco, uma das milhares de viúvas que vivem na cidade, encerradas dentro de um dos muitos Ashrams.

Começaremos os nossos dias com Mantras numa invocação do sagrado, enfeitaremos o corpo com hena portando a sabedoria antiga que exalta o eterno feminino, sentiremos na pele o toque suave das sedas numa exaltação de feminilidade.
O arco-iris de cores, cheiros e sabores, numa explosão de sentidos abrirão os nossos chakras. Em cada face veremos um sorriso e em cada sorriso um “namasté” acompanhado por umas mãos postas, porque quando desejamos bem fazemo-lo com o coração.
Respeitosamente, sentar-nos-emos perante um monge que, lendo tábuas escritas em Sânscrito, nos dirá o que podíamos ter sido, o que somos, e como estamos a cumprir os sagrados desígnios que o Universo tinha para nós. Poderemos ser tentados a repensar o nosso caminho, poderemos apenas assentir e perceber afinal que tudo tem o seu lugar no grande esquema das coisas e que nós não somos excepção. A estas leituras chama-se Nadi, e são uma das mais antigas formas de Astrologia conhecidas.

Veremos a Índia acordar a cada nascer do Sol, ve-la-emos a ficar sonolenta a cada pôr do Sol, e, quando pensamos que ela adormeceu, ei-la novamente em festa, engalanada de cor e incensos, luzes e musica, convidando-nos a dançar com ela e a sentir o seu abraço de Luz.

Namasté